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Ilê Aiyê: a fábrica do mundo afro
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No final de 1974, um grupo de jovens de Salvador distribui pelas ruas o panfleto de um novo bloco carnavalesco, com uma foto de três negros numa rua de Lagos, na Nigéria, e os dizeres “Nós somos os africanos na Bahia”. Surgia assim o Ilê Aiyê: mais do que um bloco de carnaval, um movimento cultural e social que seria responsável não só pela reinvenção do carnaval da Bahia, mas por lançar um novo olhar sobre as relações raciais no Brasil.
Em Ilê Aiyê: a fábrica do mundo afro, o antropólogo francês Michel Agier, professor da École des Hautes Études en Sciences Sociales, de Paris, investiga os múltiplos significados dessa frase e desse carnaval que deslocavam tanto o imaginário do que era a África como do que era então a cidade de Salvador. Com base numa intensa pesquisa, realizada ao longo de várias décadas, o autor analisa as condições que deram origem e viabilidade ao movimento, situando-as no contexto dos debates sobre raça, cultura e modernidade em nosso país, ao mesmo tempo em que acompanha de perto os cinquenta anos de existência do Ilê.
Enriquecido pelas reflexões de Antonio Sérgio Alfredo Guimarães, no posfácio, e 35 fotografias de Milton Guran — elas próprias um documento antropológico de excepcional qualidade estética —, o resultado é um livro vivíssimo, que diz respeito não apenas à cultura afro-baiana, mas interroga também o devir de outras culturas diaspóricas ao redor do globo.
| Páginas | 176 | 
|---|---|
| Data de publicação | 27/08/2024 | 
| Formato | 23 x 16 x 1.5 | 
| Largura | 16 | 
| Comprimento | 23 | 
| Acabamento | Brochura Costurado | 
| Lombada | 1.5 | 
| Altura | 1.5 | 
| Tipo | pbook | 
| Número da edição | 1 | 
| Classificações BISAC | SOC008010; REL121000; SOC002010 | 
| Classificações THEMA | JHMC; QRRM | 
| Idioma | por | 
| Peso | 0.287 | 






