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Morramos ao menos no porto
Autor: Francisco Mota Saraiva
Editora: Biblioteca Azul
Avaliação:
R$ 74,90 á vista
Em até 4 de 18.73 s/juros
Fora de estoqueCódigo: 9786558302308
Categoria: Romances
Descrição Saiba mais informações
Livro vencedor do Prêmio Literário José Saramago 2024
Uma obra que se debruça, com rara delicadeza, sobre a lenta erosão do corpo, da memória e dos afetos
Na cadeira de balanço, entre o ranger da madeira e o tique-taque implacável do relógio, António assiste aos dias se acumularem como poeira — enquanto zela pelo corpo da esposa sem vida como se ela ainda respirasse. Dentro do pequeno apartamento onde viveram por vinte e cinco anos, cada gesto cotidiano — limpar, alimentar, cuidar — transforma-se em ritual de negação e lembrança, enquanto lá fora a vida pulsa com a vulgaridade e o barulho de uma rua próxima ao porto.
O autor português Francisco Mota Saraiva constrói um mosaico pungente de solidão, cumplicidade e amor em decomposição. Entre os cheiros fortes, os sons abafados e a vizinhança decadente, emerge uma prosa que é, ao mesmo tempo, brutal e terna — um retrato implacável do que resta quando tudo o que se tem é o que se foi.
Morramos ao menos no porto é um convite para acompanhar a passagem do tempo quando o tempo já não consola — um romance que ecoa muito depois de virar a última página.
Uma obra que se debruça, com rara delicadeza, sobre a lenta erosão do corpo, da memória e dos afetos
Na cadeira de balanço, entre o ranger da madeira e o tique-taque implacável do relógio, António assiste aos dias se acumularem como poeira — enquanto zela pelo corpo da esposa sem vida como se ela ainda respirasse. Dentro do pequeno apartamento onde viveram por vinte e cinco anos, cada gesto cotidiano — limpar, alimentar, cuidar — transforma-se em ritual de negação e lembrança, enquanto lá fora a vida pulsa com a vulgaridade e o barulho de uma rua próxima ao porto.
O autor português Francisco Mota Saraiva constrói um mosaico pungente de solidão, cumplicidade e amor em decomposição. Entre os cheiros fortes, os sons abafados e a vizinhança decadente, emerge uma prosa que é, ao mesmo tempo, brutal e terna — um retrato implacável do que resta quando tudo o que se tem é o que se foi.
Morramos ao menos no porto é um convite para acompanhar a passagem do tempo quando o tempo já não consola — um romance que ecoa muito depois de virar a última página.
Páginas | 240 |
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Data de publicação | 15/08/2025 |
Formato | 21 x 13.5 x 2 |
Largura | 13.5 |
Comprimento | 21 |
Tipo | pbook |
Número da edição | 1 |
Classificações BISAC | FIC119000; FIC000000; FIC019000; FIC027000; FIC027020; FIC045010; FIC069000 |
Classificações THEMA | FB; FR; FRD; FS; FXD; FXR |
Idioma | por |
Peso | 0.25 |
Lombada | 2 |
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